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Biomonitorização do ozono troposférico e avaliação da sensibilidade da vegetação mediterrânica PDF Imprimir Correi electronico (E-mail)
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Quarta, 01 Fevereiro 2006
FICHA TÉCNICA

Título: Biomonitorização do ozono troposférico e avaliação da sensibilidade da vegetação mediterrânica - BIOZONE
Coordenador: Rui Figueira, CVRM-Centro de Geo-Sistemas do IST ( )

Área Geográfica: Alto e Baixo Alentejo;
Biomonitor: plantas indicadoras de Ozono, (provavelmente tabaco ou trevo);
Método de monitorização: Observação qualitativa de manchas de oxidação nas folhas das plantas;

Financiamento: Fundação para a Ciência e Tecnologia
Referência: POCI/AMB/57228/2004
Período: período de 3 anos, início em Dezembro de 2005.
Página Internet: http://biomonitor.ist.utl.pt/biozone

RESUMO

Este projecto propõe-se a biomonitorizar o ozono troposférico (O3) nas zonas rurais do Alentejo durante os meses de Primavera e Verão de 2006 e 2008, de forma a detectar e quantificar a fitoxicidade do O3 nessa região. Tendo em vista esse objectivo, serão estabelecidos 40 sítios de biomonitorização no Alentejo, distribuídos segundo uma grelha de amostragem com uma malha de 20 km. Plantas de tabaco (Nicotiana tabacum L. cv. Bel-W3), que desenvolvem sintomas foliares visíveis distintivos quando expostas ao O3, serão transferidas para os sítios de biomonitorização e utilizadas como biomonitores.

A fitotoxicidade do O3 será calculada como percentagem da superfície foliar danificada pelo poluente, a qual será quantificada visualmente em intervalos de 7 dias. Uma vez quantificada, a percentagem da superfície foliar danificada pelo O3 será categorizada e analisada em relação às concentrações ambientes de O3 medidas nos sítios de biomonitorização com tubos de difusão. A distribuição da fitotoxicidade do O3 na região será mapeada através de análise geo-estatística de forma a serem identificados padrões espaciais e temporais. Em 2008, será testado um sistema de biomonitorização utilizando biomonitores passivos, que consistem em plantas naturais e semi-naturais presentes na flora local. Este sistema possui a vantagem de necessitar de um nível reduzido de manutenção e de fornecer informação mais adequada sobre o grau de fitotoxicidade do O3 a que as comunidades vegetais locais estão expostas. Assim, em 2006 serão realizadas campanhas de campo na vizinhança dos 40 sítios de biomonitorização, para se identificar e colher sementes, em zonas de vegetação mediterrânea e, nomeadamente, de montado de sobro e azinho, de espécies vegetais que exibam sintomas foliares semelhantes aos induzidos pelo O3. Em 2007, plantas germinadas a partir das sementes colhidas serão transplantadas para Open Top Chambers e fumigadas com concentrações de O3 semelhantes às que se observam no campo. Plantas que exibam sintomas foliares distintos induzidos pela exposição ao O3 e cuja severidade se acentue com o aumento das concentrações cumulativas de O33, em termos de danos foliares causados pelo poluente, de espécies presentes na vegetação mediterrânea e, em particular, em montado, e determinar o limiar de concentração do O3 necessário para surgirem os primeiros sintomas foliares visíveis. Em 2008, nos 50 sítios de biomonitorização, plantas pertencentes às espécies escolhidas como biomonitores passivos serão identificadas na vegetação local e marcadas e a percentagem da superfície foliar danificada pelo O3 será quantificada em intervalos de 15 dias entre Março e Setembro. O grau de fitotoxicidade do O3 estimado com base nos resultados obtidos pelos dois tipos de biomonitores (plantas de tabaco Bel-W3 e biomonitores passivos) será analisado, a fim de se avaliar a viabilidade e as implicações dos dois sistemas de biomonitorização. serão seleccionadas para serem utilizadas como biomonitores passivos. Esta experiência também irá investigar o grau de sensibilidade ao O3.
Ultima actualização ( Quarta, 01 Fevereiro 2006 )
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Newsflash
Iniciou-se em Dezembro de 2005 um novo projecto de investigação com o acrónimo BIOZONE apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia sobre biomonitorização do Ozono troposférico. Este projecto, que é uma parceria entre o Instituto Superior Técnico e o Jardim Botânico - Museu Nacional de História Natural, pretende implementar e testar os efeitos do ozono em plantas biomonitoras e na vegetação indígena da região alentejana.


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